terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sambas Concorrentes: Arthur Macedo e Imperial



Um dia sobre o chão de manto verde
Onde o próprio tempo se perdeu
E o sol fez do céu sua morada
A lua em mil noites floresceu
Num ritual dabacury
Deus do trovão diz que é tempo de partir
Trevas engolem a terra
Do outro lado do mar...lá do mar
Xamã invoca sua tribo
A mística Tupinambá
Guerreiros contra a sanha de Anhangá

Ê CACIQUE
BRAÇO FORTE É MISSÃO CONSTRUIR
UMA ARCA, UM SONHO: BOIÚNA MBARÁ
Ê CACIQUE
LEVE A COR DESSA VIDA PRA LÁ
E RETIRE A MALDADE QUE NÃO QUER CESSAR

E ao cintilar...a cobiça e a dor OOO
Em templos de pedra murmuram ruínas pela redenção
Que chega pelas mãos da milenar sabedoria
Sem arcabuz, sem sangue, sem covardia!
E com o som dos maracás
Despertam forças ancestrais
Ira divina expulsa a maldade
Lança raízes para eternidade
Das matas, a cura
Pro corpo, pra alma
Beleza nativa... romance de mistura e glória
Dança gira a ciranda
Tambores tocam por Veneza
Ó tempo rei... risca o caminho pro regresso acontecer
Na face do irmão que descobri
Vi o espelho de onde vim

Ó DEUS TUPÃ FAZ RESSOAR
NA SETOR 1, DENTRO DE MIM
ESSE CANTO A ECOAR:
“TENONDÉ, OMÃNÊ, NHANDEXY”

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