OOOOOO laia laia laia
OOOOOO abram os caminhos para Setor 1 viajar
OOOOOO OOOOOO salve os orixás
Ei, africanês, africanês
Brilha coroa majestade divinal
Os preciosos bronze, cobre e marfim
Ifé, Ifé, ouvir um canto de Ofin
Negra África, África negra
Não quero cantar a pobreza, a dor e a miséria
Não quero cantar a cobiça, a exploração e a colonização
Quero mostrar o poder das mãos
Que atravessou o mar, na diáspora a semear
O progresso e a tradição na mais singela devoção
Ei, africanês, africanês
Salve o yorubá ao som dos tambores
A arte expandiu além dos mares
Lutar... Pediram a liberdade
Combateram a realidade do apartheid
O artista pede as bênçãos de Oxalá
O vento que sopra a paz
A história demanda uma identidade
Oyá, Oyé, Alayé
É a alma em contato com a fé
Ei, africanês, africanês
Nossa pátria, nossa cultura
Temos arte e literatura
Nas mãos artesanais, uma brilhante escultura
Atabaques, atabaques, o nosso ritual
No canto, na dança, o amor em esperança
O rito dos guetos, um só lamento
Espalhou ketu, bantu
No passo de um tango
Mambu e semba africano
No Brasil, transformou em samba
Hoje, a rosa desabrocha na paixão do bamba
Que pede lembranças da terra natal
Salve negra África África negra
Oxumaré irá levar em seu arco-íris as marcas do carnaval
E trazer a bonança em cada coração
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